sexta-feira, 4 de junho de 2010

Mundo das Artes e das Viagens

Nesta etapa da minha vida, ao deixar o meu trabalho de contabilidade, quis entrar no mundo das Artes. Frequentei aulas de pintura e acho que encontrei uma área fascinante. Aprendi a pintar em diversos materiais, quadros, a recuperar e reutilizar diversos objectos e a redecorá-los. Também gosto muito de fotografia e quando viajo a máquina fotográfica acompanha-me.
Com a fotografia digital, o acesso a museus, exposições e outras manifestações de arte, está mais acessível. Pode fazer-se uma consulta on-line, colher informações diversas e até escolher a secção que mais interesse tem para uma posterior visita ao local. Entendo que uma visita demorada a um museu ou a uma exposição que tem motivos que me interessam, será mais valiosa se for presencial. No entanto, poder apreciar paisagens distantes, imprimir e estudar assuntos diversos, com as novas tecnologias fica bem mais acessível. Pode estudar-se à distância, há cada vez mais Universidades que aderiram ao e-Learning (ensino à distância). No Tribunal pode fazer uma video-conferência, sem necessidade dos participantes se deslocarem ao local.
A máquina fotográfica sofreu uma grande evolução ao longo dos tempos. Antes, era pesada e enorme, não tínhamos muita informação se as fotos estavam boas ou tremidas. Com as actuais máquinas digitais, além de tecnológicamente serem muito mais avançadas pelas funcionalidades que apresentam, possuem um formato mais pequeno e são mais leves. Trazem um visor integrado, onde podemos apreciar a foto e melhorá-la. Também há programas no mercado para melhorar e alterar as fotos no computador.
A comunicação social tem na máquina digital um bom aliado. Podem trazê-la consigo e estar sempre em cima do acontecimento, produzindo imagens para reportagens ou acontecimentos pontuais.
A introdução da tecnologia digital, mudou por completo o mundo da fotografia. A pesquisa e o aparecimento de equipamentos cada vez mais sofisticados, os preços cada vez mais acessíveis permitem a um maior número de pessoas a utilização deste equipamento. Também a facilidade de manusear e a qualidade de imagem, atrai cada vez mais utilizadores comuns.
Pixel é o conjunto de três pontos coloridos: verde, vermelho e azul, no entanto pode definir-se como o menor componente de uma imagem digital. O seu conjunto compõe o monitor colorido, combinando as tonalidades com precisão. Quanto mais pixels uma imagem possui, maior é a capacidade de definição dessa mesma imagem.
A minha máquina fotográfica é uma Sony digital, pequena, leve, com bateria de lítio. Estou muito contente com os requisitos que ela me oferece, o seu uso é muito simples. Não é uma máquina muito avançada nem é das mais caras, no entanto, permite-me tirar as fotos e visualizar se o motivo está centrado e correcto. Posso consultar as imagens que ficam guardadas no cartão da máquina e apagar as que não me interessam. Tenho um cabo que ligo ao computador e passo para lá as fotos, tanto para libertar a memória da máquina, como para visualizar ou alterar as fotos no computador. Assim mais tarde, posso partilhar e até enviar por mail para família e amigos.
As máquinas fotográficas sofreram uma grande evolução desde os tempos em que apareceram, e não representam a obra de um único creador, mas um processo de avanços, fruto de vários estudos e ensaios. Desde a mais remota antiguidade, que os cientistas foram fazendo as suas experiências e congregando esforços. O que começou por ser uma câmara escura (considerado um grande avanço na época), foi evoluindo ao longo dos tempos. Houve uma grande evolução até chegar aos nossos dias, tal como hoje a conhecemos. Hoje em dia não passamos sem a fotografia, quase nem lhe damos o devido valor, mas nem sempre foi assim. A fotografia teve um grande impacto no nosso mundo, a publicidade passou a incluir a fotografia. Os documentos oficiais têm uma fotografia, recentemente em alguns organismos, já é digitalizada. Toda a história do Século XX é contada através de fotografias. Há exposições feitas exclusivamente de fotografias. O fotojornalismo é uma disciplina do jornalismo, surgiu com a evolução da fotografia. Sub-divide-se em quatro categorias: fotografias sociais, que incluem política, economia, negócios, acidentes, acontecimentos importantes, estado do país e do mundo; fotografias de desporto; culturais, onde a fotografia pode sobrepôr-se à própria notícia; policiais e todo o tipo de acidentes.
A fotografia forense é um ramo da fotografia que se ocupa da reprodução exacta de provas, lugares e cenas do crime. A fotografia tornou-se extremamente importante na investigação dum crime.
O World Press Photo é uma organização independente fundada em 1955 em Amesterdão, que realiza anualmente a maior e mais prestigiada exposição de fotografias do mundo, onde há fotos premiadas, em dez categorias. Esta exposição corre o mundo inteiro e pode ser vista por milhões de pessoas, em mais de 40 países. Em Portugal, existe também anualmente, o prémio fotojornalismo patrocinado pela revista Visão e o Banco Espírito Santo. As duas exposições por vezes decorrem em paralelo, expostas no Museu da Electricidade em Lisboa, mostrando em conjunto, os momentos mais marcantes do ano, de Portugal e do mundo.
Componentes da máquina: Ecran e visor LCD com poupança de energia, bateria, alavanca de zoom, botão de controlo, botão comutador do visor do ecrã, lentes, flash integrado. Também possui data e hora e permite filmar pequenos filmes.
Outros acessórios: Carregador de bateria, cabo de alimentação, cabo para terminal multi-uso, cabo USB, cartão de memória, CD-ROM com software, bolsa de transporte.
Gosto muito de viajar e procuro conhecer um pouco da cultura da região que visito. Procuro integrar-me nos usos e costumes das gentes locais, a interagir e relacionar-me como se pertencesse um pouco ali. Recentemente visitei a Provença, no sul de França. Durante a semana que ali vivi, apreciei a paisagem, os verdes campos a perder de vista, as montanhas longe, em especial a Saint Victoire (pintada por Cézanne e Picasso). Respirei a calma que o lugar emana. Parece-me até que a paisagem influencia o carácter das pessoas. Ali não existe o stress que invade as grandes cidades.
Trago aqui um pouco da cultura da Região, “L'Atelier des Lauves” à Aix-en-Provence:
“Tous les admirateurs de Cézanne le savent bien c’est ici que l’on ressent avec le plus d’intensité la présence du peintre. En novembre 1901, Cézanne achète à Joseph Bouquier, une petite propriété de campagne entourée de 7000 m2 de terrain agricole, planté d’oliviers et de figuiers, bordé par le canal du Verdon, sur la colline des Lauves. Le chantier achevé après dix mois de travaux, Cézanne écrit à sa nièce, Paule Conil, le 1er septembre 1902 : « La petite Marie a nettoyé mon atelier qui est terminé et où je m’installe peu à peu ». Il rassemble entre ces murs, avec son matériel de peintre, tous les objets qui lui sont chers et qu’il met en scène dans ses dernières natures mortes. Tous les jours, inlassablement, Cézanne quitte son appartement de la rue Boulegon pour venir travailler dans son grand atelier à la campagne. Il se lève très tôt, va à son atelier en toute saison, de six heures à dix heures et demie, revient prendre son repas à Aix, et repart aussitôt après au « motif » ou paysage jusqu’à cinq heures de l’après-midi. Des dizaines d’œuvres, aujourd’hui conservées dans les grands musées du monde, dont ses dernières « Grandes Baigneuses », ont été peintes dans cette atelier de lumière et de silence. Après la mort de Cézanne, en 1906, l’atelier est resté fermé pendant quinze ans. En 1921, Marcel Provence le rachète au fils de Cézanne et l’occupe jusqu’à sa mort en 1951. Pour le sauver de l’appétit des promoteurs, James Lord et John Rewald, fondent en 1952, le « Cezanne Memorial Committee ». Cent quatorze donateurs américains participent financièrement à cette sauvegarde. Ils rachètent l’atelier de Cézanne et l’offrent à l’Université d’Aix-Marseille. Inauguré le 8 juillet 1954, le musée atelier de Cézanne est cédé en 1969 à la Ville d’Aix-en-Provence qui en est toujours propriétaire.”
Ouverture public pour 2010:
Juillet et août, de 10h à 18h,
du 1er avril au 30 juin et du 1er septembre au 30 septembre
10h à 12 h et de 14h à 18h
du 1er octobre au 31 mars 10h à 12h et de 14h à 17h.
Durée de visite: 30 mn1
Bonne visite!

Helena

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