terça-feira, 6 de julho de 2010

Urbanismo e Mobilidade





“Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar.”
Artº 65 - Constituição da Republica Portuguesa.
O isolamento das paredes pode ser térmico ou acústico. Existem diversos materiais disponíveis no mercado, tais como: Poliuretano, Armaflex, Lã de Rocha, Lã de Vidro e Fibra Cerâmica. A cortiça mais económica e mais ecológica, com 8 cm de espessura atinge um bom desempenho, em relação a outros materiais.
As construções anti-sísmicas são construídas segundo o recente método SISMO-Building Technology, que resiste aos abalos. Este método assenta numa rede tridimensional feita de aço galvanizado, que contém no seu interior duas camadas de material com boas características para o isolamento térmico e acústico. A rede de aço serve de alicerce ao material de isolamento. Este sistema pode ser usado em novas construções ou em recuperação de imóveis. Usar este método também permite abreviar o tempo de execução da obra.
A estática estuda as forças que actuam nos corpos em repouso. A força é a acção que coloca um corpo em movimento.Os dinamómetros são aparelhos graduados que medem a intensidade da força aplicada num dos seus extremos.
Como se consegue o equilíbrio estático num prédio? O movimento de translação de um corpo é anulado quando se consegue equilibrar as forças externas que agem sobre ele. Logo, a soma vetorial de todas as forças externas que actuam sobre um corpo deve ser igual a zero.
Mas isso não é suficiente para que um corpo mantenha total equilíbrio. O movimento de rotação também deve ser anulado e para tal devemos equilibrar os momentos de forças (torques-termo inglês). A consequência disso é que a soma vetorial de todos os momentos externos atuantes num corpo deve ser igual a zero. As forças actuam em sentido contrário e anulam-se.
As forças e os momentos das forças são grandezas vectoriais, representam-se através de vectores (segmentos de recta orientados).
O que leva as pessoas a viverem em andares nas grandes cidades? Será para estar mais perto do emprego, do centro da cidade, ou por uma questão de segurança? Em todo o caso, a Cidade tem obras constantes, passeios desnivelados, poluição e difícil estacionamento. Na grande cidade as pessoas não se conhecem e vivem compartimentadas, vivem mais a solidão. Ir às compras na grande cidade não é tarefa fácil, excepto se a superfície possui parque próprio. Até os cafés outrora povoados, hoje em dia são lugares sombrios.
Na minha área de residência, na Póvoa de Santo Adrião, há pouca oferta de espaços verdes, conheço o parque existente ao pé do mercado e um outro recém-instalado, localizado na E.N.8, junto às bombas de gasolina. Quanto a mim, é manifestamente insuficiente, sabendo a importância que têm os espaços verdes para o aumento da qualidade de vida das populações.
O Prémio Valmor e Municipal de Arquitectura foi instituído em 1943 e a responsabilidade da sua atribuição pertence à Câmara Municipal de Lisboa, que anualmente nomeia um jurí composto por 3 arquitectos, que avaliam os edifícios. O primeiro regulamento apenas contemplava edifícios, no entanto a partir de 2003 foi reformulado e passou a incluir Arquitectura Paisagista.
O Prémio Valmor é sinónimo de uma certa qualidade arquitectónica que reflecte os gostos dominantes das diferentes épocas. Eis a lista dos mais recentes prémios atribuídos:
Em 2000 - Edifício C8 Departamento de Física e Química da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Arquitecto Gonçalo Byrne;
Em 2001 - Atrium Saldanha, Arquitectos João Paciência e Ricardo Bofill;
Em 2002 - Edifício da Reitoria da U. N. L. (ex-aequo), Arquitectos Manuel Mateus e Francisco Aires Mateus;
Em 2002 - Edifício II do I.S.C.T.E. (ex-aequo), Arquitecto Raul Hestnes Ferreira;
Em 2004 – Terraços de Bragança, Rua do Alecrim/Rua António Maria Cardoso, Arquitecto Siza Vieira;
Em 2004 – Complexo de hotel, serviços/congressos, Arte/Business & Hotel Centre, no PDN(Parque das Nações), Avenida D. João II/Passeio Cantábrico, Arquitecto Frederico Valsassina;
Em 2004 – Obra de requalificação dum espaço de enquadramento do traçado viário, Qualificação da Entrada Norte de Lisboa, autoria Câmara Municipal de Lisboa/DMAU/DEP;
Em 2005 – Edifício Sede da Vodafone, no PDN, Av. Dom João II/Passeio Báltico;
Em 2005 - Qualificação do Parque Urbano Quinta das Conchas, no Lumiar, da autoria da Câmara Municipal de Lisboa.
Não desvalorizo a actual arquitectura de linhas direitas, talvez mais adequada aos tempos modernos, no entanto quero salientar aqui um dos primeiros prémios nomeados. Em 1906 o prémio Valmor foi atribuído à Casa Viscondes de Valmor, localizada na Avenida da República, 38. Era propriedade da Viscondessa de Valmor. O arquitecto foi Miguel Ventura Terra. Actualmente funciona neste local, o Restaurante Bar Clube de Empresários.
“Segundo o júri, o imóvel proporciona uma «(...) perspectiva agradável do cruzamento de duas artérias (...)». Realça ainda «(...) a boa e lógica proporção (...)» das suas formas. Edifício elegante e agradável, bem conservado, encontra-se revestido a pedra clara, possuindo também, um frontão central com painel de azulejo, decorado com motivos Arte Nova.”
Carta enviada à Câmara Municipal de xxxxx:
Exmo. Senhor
Vereador do Ambiente
da Câmara Municipal de xxxxxx

XXXX, data

Exmo Senhor Vereador,
Venho pela presente solicitar a atenção de V. Exª para o seguinte:
Habito há mais de 30 anos na XXXXXX, freguesia dessa Câmara. No meu ponto de vista foram sendo feitas construções para a habitação, sem acautelar devidamente várias infra-estruturas, como por exemplo espaços verdes, ciclovia e estacionamento. Sabendo a importância que têm os espaços verdes e as ciclovias para o desenvolvimento saudável da população, gostaria de ver tais equipamentos urbanos mais difundidos, para benefício de todos.
Solicito que sejam estabelecidas prioridades para a construção de ciclovias nesta freguesia, o que traria benefícios a médio e a longo prazo, incentivando assim a prática de desporto saudável.
Quanto aos espaços verdes, reconheço que alguma coisa já foi feita nesse sentido nos últimos anos, no entanto gostaria de ver mais parques nesta vila.
Os espaços verdes contribuem para um melhor ambiente, renovam o ar poluído do meio urbano e trazem ainda outros benefícios em termos de saúde mental e física.
Resumindo, o que quero pedir é a instalação de ciclovias em xxxxxx.
Agradecendo desde já a vossa atenção, subscrevo-me com consideração,

nome
morada
(Assinatura)

As construções ecológicas ajudam a preservar o meio ambiente. Vou citar um exemplo de uma casa bioclimática (possui boas condições de habitabilidade, com o mínimo consumo energético), onde gostaria de viver:
Casa de madeira, integrada num conjunto de espaços verdes, de construção orientada em função do terreno e do espaço envolvente, com paredes e telhado isolados e câmara-de-ar interior. Grandes janelas equipadas com vidros duplos de choque térmico. Chão em madeira e acabamentos com tintas ecológicas e vernizes fabricados com matérias-primas naturais. Os electrodomésticos são de classe A. Possui painel solar para sistema de aquecimento de águas. No jardim exterior com um pequeno pomar, com algumas árvores de fruto, onde existe um poço e serão colocados painéis solares de energia fotovoltaica. Aquecimento de baixo consumo. Filtro para filtrar a água da chuva que será armazenada.
As casas de madeira são saudáveis e transmitem um estado de equilíbrio ao corpo humano.
O sol é uma fonte de energia inesgotável e a energia solar fotovoltaica é uma forma de aproveitamento dessa mesma energia. Através do efeito fotovoltaíco a luz solar pode ser convertida em electricidade. Com a utilização de painéis pode captar-se essa energia durante o dia, armazená-la e utilizá-la durante a noite. Estes sistemas podem ser instalados em locais isolados ou em sistemas ligados à rede. Existem diversos tipos de painéis (policristalinos, monocristalinos, filme fino, etc) e de diversas potências (W), sendo a sua instalação objecto de um estudo prévio em função da quantidade de energia pretendida, a topologia do local e dos ventos predominantes, a fim de colher o maior benefício com a sua instalação.
Um sistema fotovoltaico é constituído pelos paineis solares mas também toda uma série de equipamentos que permite a passagem da energia solar até aos electrodomésticos das nossas casas: inversor (inverte a corrente contínua da energia solar em corrente alterna da rede pública), ligações eléctricas, baterias em caso de sistemas isolados e que funcionam de noite, contador de saída de energia, entre outros.
Este tipo de solução energética assegura uma rentabilidade a longo prazo (cinco a seis anos). Por exemplo, através do programa do governo “Renováveis na hora” é possível vender à EDP a energia produzida, a chamada “Microgeração”.
O “Renováveis na hora” põe a sua casa a trabalhar para si, utilizando uma energia limpa e amiga do ambiente.
O utente interessado deve concorrer a uma licença online, e após a instalação do sistema, recebe a visita da Certiel (entidade que certifica as instalações eléctricas em Portugal) que certifica o sistema, após o que a EDP vai a casa da pessoa ligar oficialmente o sistema à rede. A partir desse momento o sistema começa automaticamente a produzir energia, que é vendida para sempre à rede.
O regime de venda da energia tem uma taxa que varia ao longo do período de vida útil do sistema (cerca de 25 a 30 anos). Nos primeiros 6 anos vende-se a 0,65 € /kWh, depois, durante 10 anos, a uma taxa variável que decresce 5% cada ano, e no final destes anos é vendida ao preço a que compramos a energia para consumo.
O Decreto-Lei 363/2007 de 02 de Novembro, estabelece o regime jurídico aplicável à produção de electricidade por intermédio de unidades de microprodução.
Em Portugal existem diversas Empresas de Energias renováveis, que desde há uns anos para cá desenvolvem e aperfeiçoam novos produtos fotovoltaicos: como por exemplo a concentração solar através de espelhos, propondo ao cliente soluções energéticas mais rentáveis.
“A concentração solar com espelhos multiplica os 2,5 Kw de potência de módulos fotovoltaicos nos 3,68 Kw entregues à rede. O seguimento solar de dois eixos inclina os módulos para o Sol e mantém a produção maximizada ao longo de todo o dia.”


Boa semana:)))

Helena

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